Entenda por que a gordura na barriga é mais perigosa do que as demais

Alguma vez na vida, certamente, você já escutou que a gordura na barriga faz mal ao coração — e não é só isso. Segundo um estudo publicado pelo Journal of the American Heart Association em março deste ano, o excesso de tecido adiposo na região é muito mais prejudicial do que se imagina. Especialistas descobriram que a adiposidade central, termo usado pelos médicos para se referir à gordura na barriga, apresenta riscos significativos à saúde.
O estudo avaliou 500 mil pessoas, entre 40 a 69 anos, no Reino Unido. As mentes à frente da pesquisa tiraram medidas corporais dos participantes. Após coletarem os dados, acompanharam quem apresentou ataques cardíacos nos setes anos seguintes. Segundo os pesquisadores, o ganho de adiposidade central contribui para o aumento da quantidade de gordura visceral, que reveste os órgãos internos e representa perigo.
“Existem muitos estudos mostrando que uma relação cintura e quadril desfavorável está altamente associada com diabetes e risco cardiovascular”, enfatizou Barbara Kahn, professora de medicina pela Harvard Medical School.
Em um artigo a respeito da pesquisa na Harvard Health Publishing, Kahn lembrou de uma análise publicada no Annals of Internal Medicine, em 2015. A partir da pesquisa, os especialistas descobriram que pessoas com o peso ideal, mas com uma “pochete” sobressalente, apresentavam maior risco de morrer de doença cardíaca ou qualquer outra causa em comparação com indivíduos sem adiposidade central, independentemente de terem peso normal, sobrepeso ou obesidade.
Reverta o cenário
Caso tenha ficado com as roupas um pouco mais apertadas nos últimos meses, é hora de acionar alguma alternativa a fim de diminuir a gordura na barriga e reduzir os riscos de doenças. A professora Barbara Kahn listou dois hábitos a serem colocados em prática o quanto antes. Confira:
1. Manter o ganho de peso sob controle
A médica frisa que as mulheres dispõem de maior propensão a engordar com o passar da idade e após a menopausa. Entre as razões para o público feminino ter facilidade em aumentar o peso, principalmente na barriga, estão as alterações hormonais, diminuição da massa muscular e mudanças no estilo. Kahn explica que o foco deve ser “limitar o ganho de peso acima de tudo”. A expert sugere adotar programas que visam a prática de atividade física e de alimentação saudável.
“Mantenha o controle do seu peso — e cintura — e faça alterações em sua rotina diária para ajudar a evitar que os quilos subam à medida que você passe por essa transição”, salientou a professora de Harvard.
2. Mexa-se
Grande defensora do exercício regular, Barbara Kahn sustenta a seguinte tese: “Não é surpresa que aumentar a quantidade de atividade física deve ser uma meta quando se deseja manter a cintura sob controle”. Nos dias em que faltar tempo, a professora aconselha treinar onde e no tempo em que puder. Ela cita como exemplo a caminhada de 30 minutos fora do escritório ou antes de dirigir no retorno para casa.
“Não precisa ser excessivamente vigoroso. Você não precisa ir à academia e trocar de roupa”, comentou a médica. Kahn ressaltou que ser fisicamente ativo contribui com a melhoria da saúde metabólica.

 

 

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