Capitão Isaac é agredido durante Micareta de Feira; assista
Um oficial da Polícia Militar foi agredido com uma cacetada na cabeça durante a Micareta de Feira de Santana. O caso ocorreu na manhã da última segunda-feira (24/4), durante o arrastão do cantor Thiago Aquino.
A agressão foi filmada por foliões. ASSISTA:
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De acordo com o relato do capitão da Rondesp, Isaac Pereira dos Santos que já foi tenente da cidade de Conceição do Jacuípe, já são 15 anos na polícia, e há 14 anos ele trabalhou em todos os carnavais e micaretas de Feira de Santana, além de outras festas de largo. “Sei da necessidade da ação vigorosa e do uso da força nesses eventos e já usei em quase todos eles. Contudo, todos que trabalham ou trabalharam comigo sabem das orientações de que não devemos usar a força de forma indiscriminada, sobretudo sem uma avaliação do cenário e sem necessidade. Dentre todas as ocorrências desse tipo em que participei, nunca usei o bastão na cabeça de alguém, sobretudo com a situação já controlada”.
O capitão Isaac continuou dizendo que em qualquer caso, após a situação contida não cabe agressão a qualquer pessoa que não esboce ação violenta, pior ainda após ter se identificado como Policial Militar. “Fui agredido pelas costas quando já estava identificado e empurrado pelo colega de farda que me agrediu na cabeça sem qualquer necessidade e de forma gratuita. Nosso respeito mútuo não pode ruir em defesa de um falso corporativismo”.
…”Não podemos confundir corporativismo com aceitação a esse tipo de conduta. Repito: o uso da força é necessário, a ação vigorosa é fundamental, mas nossos familiares e a sociedade de bem não merecem sofrer com conduta isolada e violência desmedida como esta que sofri, poderia ter sido um familiar meu ou de qualquer outro policial ou qualquer folião que estivesse ali para curtir”.
Issac disse que está bem, entretanto o golpe poderia pegar sua cabeça em cheio. “Se a situação não tivesse sido filmada eu teria vergonha de dizer que fui agredido por outro Policial Militar, mesmo depois de me identificar, pois respeito muito minha classe e esse tipo de conduta não condiz com as nossas formações”.
O capitão finaliza dizendo que não revidou quando teve a oportunidade porque nunca desrespeitou ou agrediu qualquer policial militar e não seria esta a primeira vez.
Mais agressões
A Micareta de Feira 2023 foi marcada por inúmeras agressões gratuita de policias militares. O adolescente Murilo Silva Freitas, de 17 anos, morador do bairro Tomba foi agredido com golpes de cassetete na cabeça por um policial militar, durante a Micareta na sexta (21/4). O jovem estava curtindo a festa atrás do trio do cantor ‘Oh Polêmico’, quando no meio do circuito da festa iniciou-se uma briga e os foliões começaram a se afastar. Neste momento, o jovem teria se batido com um policial e foi fortemente agredido. Murilo teve traumatismo craniano, e está internado na UTI do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) em estado grave.
Já no sábado (22/4), uma vendedora ambulante também foi agredida por policiais militares durante a Micareta de Feira de Santana, a mulher denunciou o caso à Polícia Civil. No momento da agressão, ela estava de folga e curtia a festa. Natália da Silva estava dançando e, durante a passagem dos PMs, ela foi agredida pelos policiais com os cacetetes.
Infelizmente a maioria trabalha assim ainda bem que ele passou por isso pra ver o agente passa tomara que ele leve isso pra vida dele pra que não Fassa igual.
Kkkkkk
Era pra ter descontado no ato!
Assim como ele , um trabalhador cidadão de bem , também é agredido e até mesmo morto mesmo se identificando e pedindo pelo amor de Deus pra não apanhar ou morrer. Esse não morreu pq se identificou, mas muita gente de bem tá hoje numa cama de hospital,ou com alguma lesão e muitos debaixo do chão . Lembram do caso do pedreiro Amarildo?
Não entendo, se não está bem ou não quer fazer o serviço direito deixa pra quem quer ,esse povo parece que vai trabalhar de mal humor
se eles fizeram isso com o superior deles,,,, imagina com o folião????????
Tomara que sirva pra abrir os olhos da instituição, pois é muito frequente “profissionais ” que ganham pra proteger a população, agredir e tratar com truculência as pessoas a quem deveria proteger.
É tão repetido que muitas pessoas honestas e trabalhadoras não confiam e tem medo destes profissionais.
A pergunta é vai dar em quê tudo isso porque o que se ver é isso todos os dias de forma isolada e a sociedade acuada porque um outro cidadão faz o uso da farda de forma errada e parece receber o apoio da própria instituição porque não fiscaliza ou faz de conta não saber