Governo decide encerrar programa de escolas cívico-militares

Programa era uma das prioridades do governo na gestão Bolsonaro

O Ministério da Educação (MEC) decidiu pôr fim às escolas cívico-militares, implementadas durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão foi informada através de um ofício enviado a secretários estaduais de todo o país esta semana, datado da última segunda-feira (10/7).
O documento, endereçado aos secretários estaduais, informa sobre “a realização de processo de avaliação sobre o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, liderado pela equipe da Secretaria de Educação Básica, Ministério da Educação e o Ministério da Defesa, ao final do qual foi deliberado o progressivo encerramento do Programa”.
O ofício acrescenta que “partir desta definição, iniciar-se-á um processo de desmobilização do pessoal das Forças Armadas envolvidos em sua implementação e lotado nas unidades educacionais vinculadas ao Programa, bem como a adoção gradual de medidas que possibilitem o encerramento do ano letivo dentro da normalidade necessária aos trabalhos e atividades educativas”.
De acordo com o MEC, as definições de estratégias específicas de reintegração das unidades educacionais à rede regular de ensino será objeto de definição e planejamento de cada sistema. E por último informa que a regulamentação específica sobre o tema está em tramitação. A carta informa que esclarecimentos mais detalhados serão feitos pela Coordenação-Geral de Ensino Fundamental, que tem à frente Fátima Elisabete Pereira Thimoteo.
A reportagem ainda aguarda um posicionamento oficial do MEC. No fim de julho, o Ministério da Educação já tinha informado que não investiria em novas escolas cívico-militares, mas ainda não tinha anunciado que acabaria com o programa. Na ocasião, o órgão disse que discutiria com governadores e prefeitos que já implementaram as unidades, “de forma democrática e respeitosa”, o que será feito com as escolas. “A instalação de escolas cívico-militares não será prioridade e nem estratégia”, reforçou a pasta, em comunicado. “Neste governo não serão criadas escolas cívico-militares por meio do MEC”.

 

 

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O Globo

4 Comentários

  1. vamos voltar a ver alunos agredindo professores e fumando maconha dentro das escolas pra aí sim chamar a policia, como já aconteceu na escola Sergio Cardoso. Parabéns!!!!

  2. A educação nas escolas deve ser trabalhada por pessoas formadas e preparadas para tal. Deve formar pessoas capazes e críticas, e não doutrinados seguidores de mitos.
    Os militares devem ajudar oferecendo segurança para as escolas, alunos e professores e combatendo o tráfico de drogas e armas nas fronteiras e nas cidades. Este é ou deveria ser o dever de casa deles. Pergunta: Este trabalho está sendo bem feito?
    Se a obrigação de oferecer segurança for bem feita, tudo dá certo!

  3. Que decisão maravilhosa! A educação deve ser nas escolas devem ser conduzida por quem foi foi formada e preparada para isto.
    O cidadão deve ser formado para pensar e não pra bater continência e seguir mitos.
    Os militares podem e deveriam ajudar oferecendo segurança para estudantes e professores ( que atualmente parece ser profissão de risco).
    Militar tbm tem que trabalhar duro para impedir a entrada de drogas e armas no nosso país. Este acho que deve ou deveria ser o trabalho de casa deles! Pergunta: está sendo bem feito?

  4. Ou seja, o governo Lula só reforça o que ele vinha dizendo. Lula afirmou, textualmente durante o Foro de São Paulo, que a esquerda SEMPRE combateu o discurso da direita sobre defender os costumes (a tradição), o discurso sobre a família e o discurso sobre o patriotismo. Basta ver o vídeo gravado no Foro de São Paulo, quem duvidar. Tá no Youtube, Google, etc. Se Lula e os iguais a ele combate a família, o costume e o patriotismo, então não seria novidade que quisesse acabar com as Escolas Cívicos-Militares porque essas escolas ensinam justamente sobre ISSO. Lula não quer jovens patriotas. Ele quer jovens esquerdistas. Ele quer meninos e meninas defendendo os professores mesmo sabendo que quase a metade do ano os professores fazem greve. Uma população abrutalhada é o que a esquerda quer. Pessoas que não pensem, que saibam, quando muito, digitar o “13” nas urnas.

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