Tânia Yoshida fala sobre desafios econômicos enfrentados por Conceição do Jacuípe: ‘Estou lutando’
Durante sua live semanal, transmitida nessa quinta-feira (14/9), a prefeita de Conceição do Jacuípe, Tânia Yoshida (PSD), compartilhou com os cidadãos os desafios econômicos enfrentados pelo município devido à queda na arrecadação municipal.
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Tânia explicou que as oscilações dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) influenciaram negativamente a economia da cidade, no entanto, ressaltou sua determinação em não interromper as obras que estão sendo realizadas e em manter os funcionários, mesmo em meio a essa difícil situação econômica.
“O FPM influenciou bastante, o ICMS foi muito complicada a situação, principalmente aqui para Conceição do Jacuípe, mas digo a vocês que nós não podemos só focar nisso. Não sou cientista política, mas estou como prefeita e, sinceramente, eu não esperava que uma situação dessas fosse acontecer, porque é a pior crise de todos os tempos. Vi prefeitos desesperados, vi prefeitos angustiados, até mesmo prefeitos de 5° mandato”, disse.
Ela reconheceu que o suporte financeiro que a União dará aos municípios será importante, mas não resolverá completamente o problema, e fez um apelo aos deputados e ministros para que considerem a situação dos municípios em suas decisões.
“Esse auxílio que vem para resolver a questão do FPM vai ser muito importante, a antecipação do que foi tirado do combustível também, mas não vai resolver o nosso problema. Vai resolver em partes, para tentarmos fechar as contas de 2023.”
A prefeita expressou sua preocupação com a possibilidade de demissões caso medidas drásticas não sejam tomadas para equilibrar as contas. Entretanto, ela enfatizou que está fazendo todos os esforços para evitar demissões, pois compreende o impacto que isso teria nas famílias conjacuipenses
“Agradeço pelo recurso que virá para os municípios, inclusive para Conceição do Jacuípe, tanto do FPM, quanto da antecipação do ICMS, mas quero pedir aos deputados e ministros que vejam a questão dos municípios. Isso vai nos ajudar a fechar as contas, mas nós temos os índices para poder fechar. Estou fazendo o maior esforço para não demitir ninguém, porque senão serão mais famílias totalmente desesperadas, estou ‘cortando realmente na carne’, tem horas que estou em desepero total para tentar ver de onde e como vou fazer para que as coisas aconteçam sem prejuízo”, relatou a gestora.
Tânia também ressaltou a importância de não interromper as obras em andamento, destacando que isso afetaria negativamente a cidade. “Não é justo parar as obras, por que como ficaria a cidade? Estou lutando e tenho certeza que vou encontrar ajuda dos nossos senadores e deputados nessa questão da obra do hospital”, pontuou.
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