Homens com zika devem esperar até seis meses para ter filhos diz estudo dos EUA

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos emitiu uma nota oficial nesta última sexta-feira (25), onde fala do tempo que homens e mulheres expostos ao zika devem esperar antes de ter filhos. O vírus tem sido associado a um surto de microcefalia, que é uma má-formação rara de nascença, no Brasil. Mulheres diagnosticadas com zika devem esperar pelo menos oito semanas após o início dos sintomas antes de tentar engravidar, de acordo com o CDC. Já os homens devem esperar pelo menos seis meses.

Tanto homens quanto mulheres que foram possivelmente expostos ao vírus devem esperar pelo menos oito semanas antes de tentar a concepção, apontam as diretrizes. De acordo com o CDC, as recomendações foram baseadas em dados limitados sobre a persistência do zika no sangue e no sêmen.

As recomendações, no entanto, são orientadas para o cenário americano, onde ainda não há epidemia de zika, segundo informações de João Renato Rebello Pinho, pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) e do Hospital Israelita Albert Einstein.  Segundo ele, porém, as recomendações podem ser úteis como uma margem de segurança para o caso das pessoas que foram diagnosticadas com zika. Já a recomendação para as pessoas que foram “possivelmente expostas” não se aplica ao contexto brasileiro, visto que a doença está no Brasil desde 2013, ou seja, na visão do médico, essas indicações valem apenas para aqueles que já foram diagnosticados com o vírus.

Ainda não foi provada a relação entre o vírus da zika e a microcefalia em bebês, porém evidências crescentes sugerem uma associação. A condição retarda o crescimento da cabeça e do cérebro do feto, levando a problemas de desenvolvimento. O Brasil afirma ter confirmado 907 casos de microcefalia e considera que a maior parte deles está relacionada a infecções causadas pelo zika nas mães. O País ainda está investigando 4.293 casos suspeitos de microcefalia.

 

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