Acusado de improbidade, Diretor-geral da PRF vira réu após pedir voto para Bolsonaro
O juiz José Athur Diniz Borges, da 8ª Vara Federal do Rio de Janeiro, atendeu a um pedido do Ministério Público Federal e tornou réu o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, por improbidade administrativa.
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A assessoria de Silvinei foi procurada e a resposta é aguardada até a última atualização desta reportagem.
O pedido do MPF foi apresentado no último dia 15. Na ocasião, o Ministério Público também pediu o afastamento de Silvinei Vasques do cargo de diretor-geral da PRF. Mas, ao analisar o caso, o juiz entendeu que, como Silvinei está de férias, quer ouvi-lo antes de tomar uma decisão.
O órgão argumentou que Silvinei Vasques fez uso indevido do cargo ao, por exemplo, pedir votos para o presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputou a reeleição e foi derrotado por Lula (PT).
Se Silvinei usar todo o prazo praticamente já estará fora do cargo, porque no governo Lula ele não seguirá no comando da PRF, o que tiraria qualquer efeito prático de um afastamento.
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