Ana Clara Amorim, curadora da FLICAR, explica processo de organização do evento: ‘Grande desafio’

A Feira Literária e Cultural de Amélia Rodrigues (FLICAR) tem ganhado cada vez mais destaque e reconhecimento. Um dos segredos de seu sucesso é a dedicação de pessoas comprometidas em valorizar a identidade e a riqueza cultural de Amélia Rodrigues. Ana Clara Amorim, também conhecida como Duca, faz parte da curadoria da FLICAR e tem desempenhado um papel fundamental nesse processo.

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Licenciada em História e com especializações em Diversidade e Direitos Humanos e Relações Étnico-raciais, Ana Clara compartilha sua perspectiva sobre o evento e a importância de dar destaque à cultura local. Ao FALA GENEFAX, ela contou que o principal desafio da curadoria foi criar uma identidade única para a FLICAR, que refletisse a riqueza cultural e artística da cidade. A ideia era fazer com que a feira se destacasse por suas próprias características, sem seguir o modelo de outras cidades.

“Amélia Rodrigues é uma cidade que tem se despontado no cenário do estado da Bahia como uma grande fomentadora de cultura, com artistas de diversos segmentos e pessoas que realmente têm brindado a gente com muita arte, cultura e sabedoria. Para mim está sendo muito gratificante estar participando dessa curadoria e dessa coordenação, porque a gente tem ampliado os espaços e a popularização das feiras literárias tem sido uma constante”, pontuou Duca.

A curadora também destaca a importância de homenagear as pessoas que contribuíram para a Independência do Brasil, especialmente na Bahia, onde esse evento histórico teve um papel significativo. O tema da FLICAR, que é “O povo baiano: narrativas de resistência e reexistência”, destaca o papel da Bahia nesse processo.

Para além disso, a feira homenageia Cássia Valle, uma mulher negra que representa a força e a sensibilidade feminina na literatura e na cultura.

“A Independência do Brasil é na Bahia, e cada vez a gente vê que isso fica evidente para o Brasil inteiro. Nós tivemos como escritora homenageada, Cássia Valle, que é uma escritora bahiana, mulher, preta. Uma coisa que a FLICAR mostra é a força da mulher. A equipe majoritariamente é feita por mulheres, quem pensou essa feira majoritariamente foram mulheres, que conseguem ter a sensibilidade de perceber quais são os caminhos educacionais, culturais e artísticos que o município precisa percorrer para se consolidar enquanto um espaço de fomento à cultura”, disse.

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