BERIMBAU: Comerciante ameaça representante comercial com faca após o acusar de furto

Antônio Daniel de Jesus Santos, passou por momentos de pânico por volta das 12h45, desta segunda-feira (13/2), quando em umas de suas visitas para apresentar o produto ao qual ele é representante comercial, foi ameaçado com uma faca e acusado de furto. O caso aconteceu em um comércio da Rua Sete de Setembro, em Conceição do Jacuípe.

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O representante comercial conta que ao chegar no estabelecimento comercial teria sido bem tratado pelo proprietário, que inicialmente demonstrou não ter interesse no produto, mas indicaria a uma amiga que trabalha na área do produto oferecido pelo representante.
“Ele disse que iria pegar o celular para me passar o contato dessa amiga, então peguei meu celular para anotar o contato da pessoa, foi quando ele olhou para meu celular e disse ser o dele. Logo de início achei que ele estava brincando, ainda mostrei que o celular desbloqueia com minha digital, e ele insistiu que era dele, chegando a tentar tomar o celular da minha mão,” conta Daniel.
Daniel relatou ainda que foi ameaçado com uma faca, e acredita que foi acusado injustamente por ser negro. “Ele pegou uma faca para me ameaçar e eu me afastei, foi o momento que eu me exaltei também e falei: ‘Quer dizer que pelo fato de eu ser preto e pobre eu não tenho condições de ter um celular que é roubado? Quer dizer que por meu celular ser parecido com o seu é o seu?’ Ofereci meu celular para ele ligar para o celular dele e ele a todo momento dizendo que eu tinha roubado o celular dele”, relatou.

Após ser ameaçado com uma faca, Antônio Daniel ligou para polícia, aguardou a guarnição chegar e entrou em contato com um advogado para ser orientado e para o pai, pois estava sozinho no momento.

“Quando meu pai chegou ele conversou e ouviu os dois lados e pediu o número do celular do comerciante para ligar e saber se encontraria o celular, foi quando descobriu que estava dentro do banheiro. Quando ele percebeu que eu liguei para polícia ele guardou a faca e disse que era de uso no trabalho.”
Antônio Daniel de Jesus, que trabalha vendendo polpas energéticas, diz que não irá se calar, que procurará seus direitos. “Se hoje eu me calar e não for dar uma queixa dele, não procurar meus direitos, amanhã ele faz com outra pessoa e pior. Desculpas para mim não adianta eu tentar fazer do jeito certo e o jeito certo é a gente ir para Justiça”, disse.
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