BERIMBAU: Prefeita esclarece demissão de segurança após suposto caso de injúria racial: ‘é inadmissível’

Durante uma live realizada através de suas redes sociais na noite desta terça-feira (28/6), a prefeita de Conceição do Jacuípe, Tânia Yoshida (PSD), fez um balanço sobre o Arraiá do Berimbau 2022 e esclareceu algumas questões envolvendo o evento.
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Uma das polêmicas elencadas pela gestora durante a transmissão envolveu a demissão de um segurança após um suposto caso de injúria racial, na quarta-feira (22). O funcionário em questão atuava no camarote da festa e integrava uma empresa terceirizada, que prestou serviços a Prefeitura Municipal durante o São João. Um vídeo que passou a circular na internet mostra o momento em que Tânia diz para o segurança: “Você, rua! Agora! Se manda”. Conforme explicado pela prefeita, essa atitude foi tomada após ela ter sido informada de que o servidor teria cometido injúria racial contra um homem negro, de 57 anos, que estava credenciado para entrar no camarote, mas teve o seu acesso negado.
“Se tivesse de fazer de novo, eu faria. Eu detesto gente preconceituosa, detesto tudo que se refere a desigualdade, detesto tudo isso. No dia essa pessoa estava vindo, estava ajudando, dando o melhor dele para que acontecesse tudo da melhor maneira possível. E ele disse que estava com um crachá, como era que ia fazer para entrar, para colocar no fundo da prefeitura o carro, porque já ia direto para o palco. Eu disse ‘vou lhe dar uma autorização, que está assinada por mim e carimbada’. Quando ele chegou que apresentou a autorização, o segurança, que é de uma terceirizada, não é funcionário da prefeitura, não aceitou. O rapaz teve que voltar, recuar, e ligou para mim. Eu fui lá para saber o que tinha acontecido. Quando cheguei, perguntei porquê”, disse.
Ainda de acordo com a explicação dada pela prefeita, as imagens de um circuito de câmeras de segurança instaladas no local, mostram que um veículo de luxo, ocupado por um casal de pessoas brancas, conseguiu acessar o camarote, apesar de estar sem nenhum tipo de identificação, como pulseiras.
“Ele [segurança] chegou para mim, que foi a maior falta de respeito com uma mulher, e disse: ‘quer que eu tire a roupa aqui?’. Eu não estava falando de nada de roupa, de nada que viesse a denegrir a imagem dele. Eu estava falando de injúria racial, que o rapaz foi discriminado porque estava com um carro inferior e por ser negro. E o pior de tudo isso: depois que eu fui ver isso aqui [imagens das câmeras], eles ficam agachados enquanto eu estava resolvendo lá o problema, rindo o tempo todo. Ninguém aguenta um negócio desses. Se alguém está incomodado, falando besteira, eu briguei, e se tivesse de brigar novamente, brigaria. É crime, foi injúria racial mesmo, é inadmissível você em pleno século XXI estar discriminando um ser humano que vão conhece direito pela cor. Não perdoo, não vou perdoar, não quero nem saber, seja quem for, vou realmente para cima”, afirmou Tânia.
Um boletim de ocorrência foi registrado pelo homem que sofreu a suposta injúria racial. A Polícia Civil acompanha o caso.

 

 

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3 Comentários

  1. Prefeita, com todo o respeito, a senhora JÁ deveria saber que não pode dar ordens a terceirizados. a senhora é Chefe dos servidores do Poder Executivo. A senhora SABE que, ao contratar uma empresa terceirizada, a Prefeitura DEVE nomear um fiscal de contratos. Este Fiscal de contratos é a ÚNICA pessoa que pode se queixar com o representante da empresa (chamado PREPOSTO). O preposto da empresa é que pode ou não despedir seu funcionário. A empresa poderia, por exemplo, aplicar suspensão no funcionário e não demissão. A jurisprudência ESTÁ do lado do agente de segurança. A senhora entregou um crachá com sua assinatura e carimbo pro seu servidor. O agente de segurança NÃO é obrigado a saber COMO é sua assinatura, Prefeita, menos ainda saber como é seu carimbo. O povo tá falsificando até notas de 100 reais, quanto mais assinatura. Se o segurança cometeu crime de racismo como a senhora diz, compete a polícia investigar. No meu entender, ele agiu corretamente ao barrar a entrada do rapaz. SE ele deixou mesmo um grupos de pessoas brancas entrar é preciso saber o motivo. Sabemos que muita gente tem acesso VIP aos camarotes e não precisam mostrar suas identidades por motivo de segurança.

  2. Toda essa situação q prefeita diz q aconteceu, até o suposto vídeo q ela diz ter q mostra o suposto crime de injúria racial aparecer, tudo isso é falácia. Mas nesse momento o q se tem de concreto é o crime de assédio moral q ela cometeu contra o funcionário de uma Terceirizada. Como ela diz q gosta de tudo certo, ela devia usar os meios legais junto a empresa para o funcionário arcar com seu suposto erro, até pq não se tem o suposto vídeo.
    Mas acredito q não é comentando um crime de assédio moral q vai resolver o suposto crime de injúria racial.

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