‘Braço’ do PCC na Bahia, chefão volta a ser alvo de ação em presídio

Mesmo atrás das grades, Colorido se comunicava com detentos de outras unidades

O Ministério Público voltou a bater na porta, ou melhor, na cela de uma das principais lideranças do tráfico de drogas da Bahia. Na tarde de terça-feira, (4/6), o órgão foi até o Conjunto Penal Masculino em Salvador, que fica no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador, para revistar oito celas da unidade. A ação teve o objetivo de desarticular o esquema de comunicação e o plano de expansão da organização criminosa dentro do sistema penitenciário.

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De acordo com informações obtidas pela reportagem, o alvo da operação, batizada de “torre”, foi um velho conhecido das autoridades e que esteve na mira recentemente: Antônio Dias de Jesus, vulgo ‘Colorido’.

Segundo o MP, o chefão do crime estaria se comunicando por aparelho celular com internos de outras unidades, apesar de preso no conjunto penal. Um celular foi apreendido na cela dele.

Já a Gaeco, informou que a organização criminosa atua na exploração do tráfico interestadual de drogas e armas, lavagem e ocultação de bens adquiridos nas ações delitivas e, na prática de homicídios na RMS. Possui ainda “claro propósito de estender seu território de atuação dentro dos presídios mediante violência e coação”.

No dia 22 do mês passado, Colorido já havia tido mandado de prisão cumprido por prática semelhante, durante a Operação Hégira.

A Operação Torre foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas  (Gaeco) do MP baiano; com apoio da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), por meio do Grupo de Segurança Institucional (GSI) e do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop); do Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep) do MP e da direção do Conjunto Penal Masculino.

Ficha no crime

Colorido é considerado o maior traficante da Região Metropolitana de Salvador. Ele foi preso no estado de São Paulo, em junho de 2015. Ex-10 de Ouros do Baralho do Crime da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA).

Na ocasião, ele tinha vários mandados de prisão em aberto por homicídio, tentativa de homicídio, extorsão seguida de morte e tráfico de drogas, e era apontado como mentor intelectual de vários homicídios e crimes contra instituições financeiras na RMS.

Investigações apontam que ele teve participação em crimes contra instituições financeiras nos municípios de Governador Mangabeira, Gandu, Araçás, Riachão do Jacuípe, Entre Rios, Berimbau, Pojuca, Mata de São João e Esplanada.

 

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