DECEPÇÃO AMOROSA: Jovem conhece conjacuipense pela internet e diz ter sido agredido por ele

Marcone Santos, de 24 anos, reside na cidade de Baldim, na região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais, e procurou o BN para realizar uma denúncia por conta dos abusos físicos e psicológicos que vinha sofrendo do seu ex-companheiro, de 26 anos, que trabalha na indústria de eletrodomésticos Mondial, em Conceição do Jacuípe. Utilizaremos o nome fictício “Ricardo” para identificar o homem acusado.

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Segundo o denunciante, eles se conheceram através das redes sociais e estavam apaixonados um pelo outro. “Ricardo” fazia inúmeras promessas, deixando-o encantado com a perspectiva de ter uma vida nova ao seu lado. Ele deixou-se envolver, sem saber que do outro lado da tela de seu celular uma armadilha o esperava: O homem por quem ele estava apaixonado não era a pessoa que demonstrava ser.

O rapaz, que cursava História e Geografia na Faculdade Estácio de Sá, disse que manteve contato com o acusado durante um mês, quando decidiu largar tudo e vir até a cidade de Conceição do Jacuípe para conhecê-lo pessoalmente, apesar da família tê-lo aconselhado de que poderia ser perigoso.

Ele viajou no dia 29 de setembro de 2020 e passou a conviver na residência de seu “novo amor”, na localidade do Bom Sucesso.

Do sonho ao pesadelo 

De acordo com Marcone, “Ricardo” era uma ótima pessoa, e no início, a convivência dos dois era muito boa, mas ele passou a ser uma pessoa violenta dentro de casa. Segundo o rapaz, ele fazia ameaças constantes utilizando uma faca para intimidá-lo, abusava dele fisicamente e psicologicamente, não permitia que ele saísse de casa e nem tivesse contato com a família.

Ainda de acordo com o denunciante, os episódios de agressões eram frequentes e tão graves a ponto dele precisar de atendimento no Posto Médico local. Ele disse que durante uma briga “Ricardo” bateu nele com um cano de pia, e ao chegar ao hospital obrigou-o a mentir e dizer que havia se envolvido em uma briga de rua, se não iria matá-lo.

Desesperado para ir embora, o jovem disse que começou a trabalhar como auxiliar de serviços gerais em uma padaria e ganhava apenas R$ 60,00 por semana. Ele conseguiu ir embora após 4 meses de sofrimento, no dia 21 de janeiro, após pedir ajuda a uma irmã.

Marcone finalizou dizendo que sente-se aliviado em ter conseguido sobreviver a essa relação.

O BN deixa o espaço aberto caso o acusado queira dar a sua versão da história.

 

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