Falsificação em cartão de Bolsonaro pode ter relação com tentativa de golpe, aponta PF

No relatório no qual indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ajudante ordens, Mauro Cid, e outras 15 pessoas no caso dos cartões de vacina, a Polícia Federal aponta que a ação pode ter correlação com a suposta tentativa de golpe de estado articulada pelo ex-chefe de Estado.

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“O presente eixo [falsificação dos cartões] (…) pode ter sido utilizado pelo grupo para permitir que seus integrantes, após a tentativa inicial de golpe de Estado, pudessem ter à disposição os documentos necessários para cumprir eventuais requisitos legais para entrada e permanência no exterior (cartão de vacina), aguardando a conclusão dos atos relacionados a nova tentativa de Golpe de Estado que eclodiu no dia 8 de janeiro de 2023”, afirma o relatório, segundo o jornal Folha de S. Paulo.

Além de Bolsonaro e Cid, foi indiciado também  o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ), no âmbito da investigação da PF que apura  falsificação de certificados de vacinas de Covid-19.

Ainda de acordo com o relatório, Mauro Cid confirmou que as falsificações no cartão de vacina do ex-presidente e no cartão da filha dele, Laura, foram feitas a pedido de Bolsonaro.
“O presidente, após saber que o colaborador possuía os cartões de vacina para si e sua família, solicitou que o colaborador fizesse para ele também”, diz o relatório.

“O ex-presidente deu a ordem para fazer os cartões dele e da sua filha, Laura Bolsonaro. (…) Que o colaborador [Mauro Cid] confirma que pediu os cartões do ex-presidente e sua filha Laura Bolsonaro sob determinação do ex-presidente Jair Bolsonaro e que imprimiu os certificados”.

No depoimento, o ex-presidente confirma que não se vacinou, mas negou ter emitido ordem para falsificar o documento de imunização.

“Indagado se solicitou a Mauro Cesar Cid que acessasse o aplicativo ConecteSUS e emitisse o certificado com dados falsos de vacinação contra a Covid-19 em nome do declarante, [Bolsonaro] respondeu que não, pois como jamais tomou vacina contra a Covid, não havendo motivo para emissão do referido certificado”, diz o relatório.

 

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