Ex-presidente da Câmara, no período do impeachment da então presidente da República Dilma Rousseff, em 2016, Eduardo Cunha (PTB) não poderá disputar o pleito nestas eleições, decidiu o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.
Fux anulou decisão do Tribunal Regional da 1ª Região (TRF-1) pela elegibilidade de Cunha. A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao STF esta semana a suspensão da decisão liminar que garantiu a elegibilidade de Cunha.
Segundo o procurador-geral, Augusto Aras, a suspensão é de interesse público e social em razão da ofensa à ordem jurídico-constitucional, por violação do princípio da separação dos Poderes.
Cassado em 2016 sob acusação de montar esquema para esconder, no exterior, patrimônios e recebimento de propina, Cunha se filiou em março de 2022 ao PTB e mostrou interesse em concorrer ao cargo de deputado federal novamente, mas dessa vez por São Paulo ao invés do Rio.
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