Vereador Daniel Marinho realiza homenagem póstuma a Dona Aida Mota, ex-primeira dama de Amélia Rodrigues
Durante a votação da Moção de Pesar pelo falecimento da senhora Aida Araújo Mota ex-primeira dama de Amélia Rodrigues, o vereador Daniel Marinho (REPUBLICANOS) fez uma emocionante homenagem destacando o extenso trabalho social que ela desenvolveu na cidade.
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Daniel deu início a sua fala destacando que Dona Aida, que era irmã de seu pai desempenhou um papel fundamental na comunidade de Amélia Rodrigues. Ele descreveu como cresceu frequentando a casa de sua tia, onde as visitas eram uma tradição regular, e como o local se tornou uma segunda casa para muitas pessoas na cidade.
“Ali era a segunda casa de muita gente aqui da cidade. Naquela época não existia PSF, não. Só tinha um posto de saúde. Tinha dois lugares onde você era socorrido em Amélia Rodrigues: O posto de saúde e a casa de dona Aida. Hoje a gente tem sete PSFs e um hospital. Naquela época não. Podia bater qualquer horário que ela ia atender”, disse.
O Vereador Daniel também destacou a generosidade e o amor de sua tia, mencionando como ela cuidava das pessoas, independentemente de suas escolhas políticas ou outros fatores. Ela era uma pessoa dedicada e amorosa, conhecida por sua sabedoria, tranquilidade e palavras sábias.
“Uma pessoa de um coração do tamanho do mundo, de uma generosidade que eu nunca vi igual”, pontuou.
Ele mencionou a devoção religiosa de Aida e como ela costumava fazer orações e cantar hinos com as pessoas que estavam em sua casa às 18 horas. Antes de ser afetada pelo Alzheimer, ela até deixou instruções por escrito sobre como queria que fosse seu sepultamento, incluindo os hinos que gostaria que fossem cantados.
O Vereador expressou seu pesar pela perda de sua tia, mas também sua crença de que ela agora está em um lugar melhor e agradeceu prefeitura por decretar dois dias de luto oficial em sua homenagem. Ele também mencionou outras figuras da família, como Dona Estela, que seguiram o legado de Aida em ajudar as pessoas da comunidade.
“Quem é mais antigo sabe do que ela fez, da pessoa que era do coração, que ela tinha, e de quanta gente ela atendeu neste município, e graças a Deus totalmente de graça. Depois veio Dona Estela, minha prima, no mesmo caminho, com o mesmo coração, com a mesma vontade para ajudar as pessoas”, relatou.
