VÍDEO: Homem quebra salão de beleza para cobrar dívida de ex-aluna

Aluna diz que profissional cobrou por aulas que não foram feitas. Homem alega que mulher marcou aulas, mas não compareceu, por isso foram cobradas.

Um homem que se identifica como personal trainer foi filmado quebrando o salão de beleza de uma ex-aluna em Goiânia (assista o vídeo no final da matéria). A empresária afirmou que eles tiveram um desacordo sobre o pagamento de aulas, e o homem foi ao local para cobrar a dívida.

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O homem informou que a empresária realizou duas aulas com ele, sendo uma experimental, e combinou as datas das demais, mas não compareceu. Segundo ele, as aulas marcadas foram cobradas e a mulher não quis pagar.

Apesar de se identificar como personal, o Conselho Regional de Educação Física informou que ele não é registrado na profissão. O caso foi registrado na Polícia Civil no dia 30 de julho deste ano como “dano”. O delegado Emerson Oliveira informou que será lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e remetido ao Poder Judiciário.

Entenda a discussão

No vídeo, é possível ver o homem lendo mensagens em que cobra a empresária. Ele afirma que tentou evitar a situação, mas que a mulher “preferiu” o constrangimento. Veja uma das mensagens abaixo da fala do profissional:

“Vou até filmar seu estabelecimento e colocar no Instagram, vai para uma página de 20 mil seguidores […] Contratou meu serviço e não quer me pagar, já tem mais de três semanas que estou cobrando e ela não quer me pagar”, declarou.

Mensagem de cobrança enviada por homem a ex-aluna em Goiânia, Goiás — Foto: Arquivo Pessoal
Mensagem de cobrança enviada por homem a ex-aluna em Goiânia, Goiás — Foto: Arquivo Pessoal

A empresária contou que fez três aulas com o homem e que ele havia explicado que duas seriam “experimentais”. Segundo ela, após as aulas que deveriam ser gratuitas, fez a terceira e, sem aviso, ele começou a cobrar.

O homem contesta a versão da empresária. Ele afirmou que o combinado era apenas uma aula experimental e que as outras, marcadas para terças, quartas e sextas, seriam cobradas. Ele disse que deu duas aulas e uma delas seria com o pagamento combinado para depois, porque a aluna queria muito começar.

Em outras duas ocasiões, o homem alega que a mulher desmarcou mesmo após ele ter chegado ao local. “Na sexta-feira, confirmei, cheguei lá, mas não houve aula. Gastei gasolina, então, como ela não pagou, a aula foi dada, ou seja, foi cobrada. Se ela tivesse me pago, eu não iria repor essa aula, porque não foi por motivo de saúde. Ela não teve a aula porque não quis”, explicou.

Móvel quebrado durante confusão em salão de beleza em Goiânia, Goiás — Foto: Arquivo Pessoal
Móvel quebrado durante confusão em salão de beleza em Goiânia, Goiás — Foto: Arquivo Pessoal

Durante a confusão, o homem mencionou que foram sete aulas e afirmou ter áudios que comprovam que ela estava ciente. Quando a mulher diz que pagaria apenas uma, ele quebrou uma cabine usada para fazer unhas, uma luminária e um carrinho da cabeleireira. A empresária afirmou que não concordou com a cobrança das sete aulas, que totalizariam pouco mais de R$ 200.

“Quando falei que ia pagar só uma das três aulas, ele ficou furioso, pegou minha cabine e a jogou com muita força na parede, quase me atingiu. Ele também jogou outra parte da cabine muito próximo da minha cliente, quebrou uma luminária e o carrinho da cabeleireira”, descreveu a mulher.

Mensagem enviada por homem a ex-aluna em Goiânia, Goiás — Foto: Arquivo Pessoal
Mensagem enviada por homem a ex-aluna em Goiânia, Goiás — Foto: Arquivo Pessoal

Após a confusão no salão de beleza, a empresária relatou ter recebido mensagens do homem dizendo que agora “os dois estavam no prejuízo”. Ela admitiu ter medo da reação do profissional.

“Comecei a chamá-lo de moleque, mas tenho certeza de que ele foi lá para me machucar. Se eu tivesse reagido, ele teria me batido. A raiva nos olhos dele era impressionante”, desabafou a mulher.

O homem afirmou que só queria cobrar a dívida, já que havia tentado várias vezes anteriormente sem sucesso. Segundo ele, até um parente entrou em contato com a empresária para tentar receber o pagamento.

“Cheguei lá para cobrar tranquilamente, e antes de ela começar a gravar, estava debochando da minha cara. Foi quando comecei a me alterar. Em nenhum momento a xinguei, só frisei que ela precisava me pagar, até que aconteceu o episódio de quebrar as coisas dela”, justificou.

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